Arco: uma Inovadora Jornada Western em 8-bits

Informações Básicas
[[link]] Introdução [[link]]

Em um universo de jogos independentes onde a simplicidade gráfica muitas vezes dá lugar a uma profundidade narrativa impactante, Arco surge como um bom exemplo de como se fazer um bom jogo indie.
Semelhante a jogos como Celeste e Axiom Verge, que mostram que “menos pode ser mais”, Arco nos mostra como um design gráfico minimalista pode complementar uma história envolvente.

Lançado em 15 de agosto de 2024, Arco adota uma estética 8-bits, com um visual que, apesar de simples, consegue criar uma atmosfera impressionante.
As cores contrastantes e a perspectiva isométrica ajudam a criar um cenário visualmente cativante, mostrando que um estilo gráfico “reduzido” pode ser uma força, não uma limitação.
[[link]] Jogabilidade [[link]]

Os jogadores vão se deparar com bigodões, ponchos, confrontos violentos com a fauna local, e histórias de vilarejos incendiados misturadas com uma pitada do sobrenatural.
Essa atmosfera western é enriquecida com um toque de ficção, e, apesar do diálogo ser apresentado em caixas de texto típicas dos RPGs, o jogador molda sua própria experiência e narrativa através das escolhas feitas durante as conversas.

Do ponto de vista de jogabilidade, Arco combina uma exploração em estilo point-and-click com batalhas em um formato de turnos relativamente livre.
O mundo é dividido em pequenos pontos interativos, acessados por meio de uma perspectiva 2D isométrica, onde os jogadores podem conversar com NPCs, adquirir suprimentos e aceitar missões secundárias que frequentemente levam a confrontos.

As batalhas são apresentadas em um formato de turnos onde o jogador pode ver as ações que os inimigos planejam executar no próximo turno e deve manter o equilíbrio entre se esquivar dos ataques inimigos e adotar uma estratégia mais ofensiva.
O sistema de habilidades é básico, com uma árvore de talentos que permite uma personalização simples e a criação de builds.

Embora as batalhas possam ser intensas, o sistema de combate de Arco é um pouco rígido, dividindo o jogo em “estados de batalha” e o “restante do jogo”. Esta separação pode limitar a experiência, especialmente considerando que Arco é um jogo relativamente extenso.

[[link]] Narrativa [[link]]
O que realmente distingue Arco é a sua narrativa. O jogo consegue fazer com que os jogadores se conectem profundamente com personagens efêmeros em um mundo de beleza natural infinita, constantemente devastado pela ganância e pela vingança.
Mesmo com diálogos curtos, a história é convincente e cativa desde o início. A simplicidade gráfica e a narrativa clássica se tornam um atrativo, permitindo que o jogo seja visualmente encantador e com uma fluidez impecável.

Apesar de algumas falhas como missões secundárias que rapidamente se tornam esquecíveis e lojas que oferecem apenas itens básicos de cura e regeneração, essas adições parecem superficiais em comparação com o cerne do jogo. Essas pequenas distrações não comprometem a qualidade de Arco.

[[link]] Conclusão [[link]]
Em resumo, Arco é um título que vale a pena conferir. O jogo demonstra que a distribuidora do jogo, a Panic, tem um talento para criar experiências indie únicas. Desenvolvido por uma equipe pequena, Arco prova que é possível criar jogos excepcionais num escopo mais limitado.
Não perca tempo e não subestime Arco, entre de cabeça no mundo western cheio de personalidade e não se deixe levar pela estética aparentemente “simplista” do jogo.
Nota do Crítico
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Versão Revisada:
Prós
Contras
Requisitos de Sistema


