Metaphor: ReFantazio e a reformulação da fantasia medieval

Informações Básicas
[[link]]Metaphor: ReFantazio – Atlus redefine a fantasia em uma distopia marcante[[link]]

Metaphor: ReFantazio, lançado em 11 de outubro de 2024, marca um novo capítulo na história da Atlus.
O jogo, que inicialmente parecia um spin-off compacto de Persona, revela-se uma epopeia em um universo distópico.
Magia, emoções e uma narrativa densa se entrelaçam para criar uma experiência inesquecível, mantendo a ousadia e o senso de urgência que são marcas registradas do estúdio.

Os elementos consagrados da Atlus retornam aqui em grande estilo, incluindo os sistemas de relacionamento com aliados.

Neste universo sombrio, no entanto, o amor dá lugar a conexões complexas e histórias emocionantes que exploram a profundidade de cada personagem.

[[link]]Intriga, poder e conspirações em um cenário fascinante[[link]]

A trama de Metaphor se desenrola em Euchronia, um reino dominado por uma teocracia opressiva.
Quando o Rei Hythlodaeus V desiste de sua visão de igualdade após uma tragédia que amaldiçoa seu herdeiro, a Igreja Santíssima assume o controle.
Esse vácuo de poder é explorado pelo impiedoso Louis Guiabern, que acredita que a força bruta é a chave para criar um mundo ideal.

Enquanto Louis busca consolidar sua posição, o protagonista e seus aliados se veem em uma corrida desesperada para salvar o príncipe amaldiçoado e evitar que o reino caia em mãos erradas.
A tensão da narrativa se mantém alta graças a decisões complexas, dilemas morais e reviravoltas surpreendentes.

O terror personificado: “humanos” e os Arquétipos

Um dos aspectos mais marcantes de Metaphor é como a Atlus utiliza alegorias para explorar os medos humanos.
As criaturas monstruosas conhecidas como “humanos” são manifestações físicas de emoções negativas, como angústia e ódio. Louis, embora cruel, ganha popularidade ao caçar essas criaturas e reunir guerreiros poderosos para seu exército.

Nesse contexto, os Arquétipos surgem como uma mecânica central. Diferente das Personas de Persona ou dos Demônios de Shin Megami Tensei, os Arquétipos são representações das emoções mais profundas dos personagens, funcionando como as classes tradicionais vistas em RPGS.

Eles permitem que os aliados e o protagonista utilizem habilidades únicas, definindo suas estratégias no combate.
O sistema de arquétipos é bem mais complexo do que parece ser, mas com o tempo você vai entender como as sinergias funcionam.
[[link]]Jogabilidade refinada e acessível[[link]]

Apesar de trazer mecânicas familiares, Metaphor adota uma abordagem mais intuitiva. Com 46 arquétipos diferentes – incluindo suas respectivas evoluções, o sistema é fácil de entender e elimina a necessidade de combinações complexas.
O jogo também apresenta explicações claras para todas as mecânicas, tornando-o ideal para novatos no estilo de jogos da Atlus.

A Akademia, um espaço congelado no tempo, funciona como o equivalente à Velvet Room de Persona.
É lá que o protagonista desenvolve seus Arquétipos e aprende mais sobre More, um estudioso banido que guia o jogador em sua jornada.
[[link]]Conclusão: uma obra que equilibra inovação e familiaridade[[link]]

Metaphor: ReFantazio entrega uma experiência que, embora carregada de elementos conhecidos, apresenta novidades suficientes para se destacar como um dos grandes JRPGs do ano.
A Atlus demonstra mais uma vez sua maestria em unir narrativa, gameplay e direção artística de forma coesa e impactante.
Nota do Crítico
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Versão Revisada:
Prós
Contras
Requisitos de Sistema


