Os personagens icônicos de Cyberpunk 2077
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Informações Básicas
Cyberpunk 2077, desenvolvido pela CD Projekt Red, imerge os jogadores no distópico mundo de Night City—a vasta metrópole repleta de intrigas, perigos e uma diversidade invejável de personagens com suas respectivas complexidades. Este artigo se aprofunda nas vidas, histórias e papéis das figuras mais fascinantes do jogo, oferecendo uma visão sobre a importância delas dentro da narrativa.
ATENÇÃO: Este artigo está repleto de spoilers sobre a história de Cyberpunk 2077 + Phantom Liberty.
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[[link]]V: As inúmeras possibilidades[[link]]
No coração de Cyberpunk 2077 está V, um(a) mercenário(a) personalizável, cujo passado e escolhas moldam a narrativa do jogo. Os jogadores podem escolher entre três caminhos de vida distintos: Nômade, Garoto de rua ou Corpe. Cada um desses caminhos oferece a V perspectivas únicas e conexões que influenciam como o personagem navega por Night City e interage com seus habitantes.
V é mais do que um protagonista passivo; o personagem evolui conforme as decisões dos jogadores. Seu gênero, aparência e opções de diálogo dão aos jogadores um controle e um contexto sem precedentes sobre a experiência do jogo e do que é viver na pele de V.
A luta interna do protagonista—especialmente após se tornar o hospedeiro de Johnny Silverhand—explora profundas questões filosóficas sobre identidade, livre-arbítrio e mortalidade que todo ser humano enfrentará. A tensão entre a preservação da própria psique e o propósito existencial guiam a jornada de V.
[[link]]Johnny Silverhand: A outra consciência[[link]]
Interpretado pelo icônico Keanu Reeves, Johnny Silverhand é um dos personagens mais memoráveis e polarizadores de Cyberpunk 2077. Roqueiro da velha guarda, rebelde e um anarquista que vai contra tudo o que as megacorporações representam, Johnny é um fantasma na mente de V.
Seu engrama digital foi implantado em V após uma operação que não correu do jeito que havia sido planejada. Isso cria uma dualidade em V, com duas consciências compartilhando o mesmo corpo.
A personalidade de Johnny é ousada, rebelde e intransigente. Seu ódio pelos corpes e especialmente a Arasaka vem de traumas pessoais e seu fervor ideológico. Ao longo do jogo, os jogadores descobrem sua revolução fracassada, a perda de pessoas que ele amava e a culpa pelas consequências de suas ações. Johnny é ao mesmo tempo mentor e antagonista, um reflexo das potencialidades de V tanto para o heroísmo quanto para a destruição.
O que torna Johnny tão fascinante é a evolução de seu relacionamento com V. Inicialmente os dois são duas consciências brigando para quem terá o controle do corpo e apagará a outra, mas chegam a um momento em que entendem que é possível coexistirem (por um tempo) e até a mesmo a se respeitarem. Essa dinâmica dá uma dimensão emocional às decisões mais importantes do jogo, onde V deve escolher entre seus próprios interesses, o sacrifício ou a rebeldia.
[[link]]Jackie Welles: O melhor amigo[[link]]
Jackie Welles é o primeiro verdadeiro e eterno parceiro de V em Night City, e sua presença continua marcante mesmo após sua partida precoce na história principal. Antigo membro da gangue Valentinos, Jackie ficou desiludido com a vida no crime e buscou um caminho melhor. Seu sonho era se tornar uma lenda em Night City, e ele viu essa oportunidade ao trabalhar com V.
Charmoso, forte e leal, Jackie representa o coração do jogo. Ele é o foco emocional nas primeiras horas de Cyberpunk 2077, oferecendo aos jogadores uma visão do que significa a verdadeira amizade e a confiança em uma cidade construída sobre traições. Suas relações com sua mãe, Mama Welles, e sua namorada Misty humanizam-no ainda mais, revelando seu lado mais suave e vulnerável.
A morte de Jackie durante o assalto à Arasaka é um momento crucial na história. Ela define o tom para o mundo brutal de Night City e marca o início da crise existencial de V. Sua memória persiste ao longo do jogo, frequentemente sendo mencionado em conversas e decisões que desafiam V a honrar o legado de Jackie ou seguir seu próprio caminho.
[[link]]Judy Álvarez: Expert em dança cerebral[[link]]
Judy Álvarez é apresentada como uma brilhante técnica em neuro dança e membro fundamental da gangue das Mox, um grupo dedicado a proteger trabalhadores sexuais e indivíduos marginalizados.
Operando no Lizzie’s Bar, Judy é firme em suas escolhas e não cede para o medo e é empática e engenhosa. Suas habilidades técnicas desempenham um papel crucial na investigação de V sobre Evelyn Parker e o assalto à Arasaka.
Além de sua destreza técnica, Judy é uma personagem cheia de camadas. Seu passado é marcado por perdas, traições e um desejo de conexão. Ela forma uma forte amizade com V, e jogadores que buscam um relacionamento romântico com ela vivenciam alguns dos momentos mais emocionais e tocantes do jogo.
Sua história culmina com a possibilidade de uma partida da cidade, simbolizando esperança e a possibilidade de uma vida além do caos no meio dos neons. Se ela permanece ou parte depende das ações do jogador, dando peso a cada escolha feita ao longo do caminho.
[[link]]Panam Palmer: A Nômade errante[[link]]
Panam Palmer é uma feroz e independente ex-membro do clã nômade Aldecaldos. Apresentada nas terras baldias durante a missão "Ghost Town", Panam rapidamente se torna uma das aliadas mais influentes da jornada de V. Seus conflitos com a liderança do clã e seu desejo de provar seu valor criam um subenredo envolvente de crescimento, reconciliação e empoderamento.
O relacionamento de Panam com V pode se transformar em uma amizade profunda ou romance, dependendo das escolhas do jogador. Sua personagem adiciona um contraste refrescante à decadência urbana de Night City, incorporando temas de lealdade, comunidade e autodeterminação. Através de Panam, os jogadores exploram o que significa pertencer e lutar por algo maior que si mesmo.
Seu arco culmina em um dos finais possíveis do jogo, onde ela ajuda V a desafiar Arasaka com o apoio dos Aldecaldos. Esse caminho enfatiza o poder da ação coletiva e a força encontrada em forjar laços além de sangue ou negócios. A presença de Panam lembra aos jogadores que, mesmo em um mundo cibernético, a humanidade sobrevive através de confiança, sacrifício e esperança.
[[link]]River Ward: O Detetive[[link]]
River Ward é um ex-detetive da NCPD conhecido por sua integridade, teimosia e sua forte bússola moral. Apresentado através de uma cadeia de missões secundárias, River se torna um personagem crucial para jogadores que buscam entender o custo humano da corrupção de Night City. Sua investigação sobre uma pessoa desaparecida leva a uma conspiração perturbadora envolvendo sequestros infantis e manipulação política.
O personagem de River se destaca por vermos no personagem algo muito palpável que também temos no mundo real. Ao contrário das figuras maiores que dominam o horizonte de Night City, River é um indivíduo fundamentado tentando fazer o que é certo em um mundo que pune a honestidade. Seu vínculo com seu sobrinho e irmã destaca a importância da família, um tema raro em um jogo que muitas vezes glorifica a solidão e o egoísmo.
[[link]]Takemura Goro: Fiel aos seus valores[[link]]
Goro Takemura é um ex-guarda-costas da Arasaka e um dos personagens mais complexos (em termos de moralidade) do jogo. Inicialmente um inimigo, Takemura se torna um aliado inesperado após a morte de Saburo Arasaka. Sua busca para limpar seu nome e restaurar a honra introduz uma narrativa repleta de lições sobre lealdade, dever e tradição.
Takemura personifica o código antigo do samurai, entrando em choque com o cenário hipercapitalista de Night City. Suas interações com V frequentemente desafiam a visão de mundo do jogador, levando-os a considerar ideias sobre honra vs. sobrevivência. A dinâmica entre ele e V evolui de desconfiança para profundo respeito, e seu destino depende das ações do jogador em momentos críticos.
A história de Takemura reflete temas de redenção e sacrifício pessoal. Se os jogadores escolhem salvá-lo ou abandoná-lo durante o ataque à Torre Arasaka, isso altera drasticamente a narrativa, acrescentando complexidade emocional ao caminho em direção à verdade e à justiça.
[[link]]Evelyn Parker: A trágica visionária[[link]]
Evelyn Parker é uma boneca de alta classe cuja ambição coloca muitos dos eventos do jogo em movimento. Sua tentativa de manipular poderosos de Night City resulta em consequências trágicas, tornando sua história um aviso sobre o preço da ambição em uma cidade que devora os fracos.
Inicialmente apresentada como confiante e sedutora, a vulnerabilidade de Evelyn vai sendo gradualmente revelada. Suas experiências com trauma, abuso e exploração refletem os aspectos mais sombrios do mundo cyberpunk. O cuidado de Judy por Evelyn mostra uma amizade genuína rara, dando profundidade emocional às duas personagens.
A queda de Evelyn serve como um lembrete sóbrio de como as pessoas são facilmente descartadas pelas estruturas de poder de Night City. Sua presença perdura através da dor de Judy e das escolhas que V deve fazer ao lidar com sua memória e seu legado.
[[link]]Rogue Amendiares: A Rainha da Afterlife[[link]]
Rogue é uma figura lendária em Night City—uma parceira das antigas de Johnny Silverhand. Ela lidera o bar Afterlife, um ponto de encontro para mercenários de elite e assassinos de aluguel. O passado de Rogue está cheio de histórias de rebelião, amor e traição.
Embora endurecida pelo tempo e pela experiência, Rogue ainda carrega a chama de sua juventude rebelde. Suas interações com o engrama de Johnny revelam um relacionamento complexo de amor, ressentimento e nostalgia. Jogadores que perseguem o final com Rogue exploram um assalto de alto risco à Arasaka, trazendo-a de volta ao círculo de sua juventude rebelde como vingadora.
O arco de Rogue é um testemunho da resistência em uma cidade que raramente permite que alguém envelheça. Sua influência sobre Night City permanece imbatível, tornando-a uma guia e um aviso sobre o que o poder sem propósito pode se tornar.
[[link]]Adam Smasher: Bota todo mundo para correr[[link]]
Adam Smasher é o aterrorizante carrasco da Arasaka—um ciborgue de corpo inteiro, sem vestígios de sua humanidade. Ele é o principal antagonista do jogo, simbolizando o avanço tecnológico desenfreado e a brutalidade corporativa.
Smasher é mais máquina do que homem, sem empatia e se deleitando na violência. Seu passado com Johnny Silverhand adiciona uma camada pessoal ao confronto inevitável entre os dois. Como o chefe final em múltiplos finais, Smasher representa o lado frio e implacável do mundo cyberpunk.
Derrotá-lo não é apenas uma vitória física—é um triunfo simbólico contra a máquina corporativa. Sua presença na narrativa encarna a desumanização que está no coração da distopia de Night City.
[[link]]Hanako Arasaka: A Herdeira Corporativa[[link]]
Hanako Arasaka é a filha de Saburo Arasaka e uma peça-chave na história principal do jogo. Reservada, inteligente e friamente pragmática, Hanako está dividida entre a lealdade à sua família e a verdade sobre a morte de seu pai.
Hanako oferece a V a chance de se aliar à Arasaka, mas sua oferta vem a um grande custo moral. Sua postura enigmática—ela não é nem vilã nem salvadora—desafia as escolhas de V. Optar por confiar em Hanako pode mudar o curso da revolução que está em andamento, exigindo uma análise das verdadeiras motivações da personagem.
[[link]]Songbird: A Netrunner evasiva[[link]]
Introduzida na expansão Phantom Liberty, Songbird é uma netrunner poderosa com profundas ligações com o governo e uma agenda secreta. Sua habilidade no "netrunning" rivaliza com os melhores trilha redes de Night City, e sua presença adiciona uma camada de intriga política à trama. Enigmática, brilhante e constantemente dividida entre o dever e a autopreservação, Songbird é uma das figuras mais complexas da expansão.
À medida que os jogadores exploram o conteúdo da DLC, suas motivações e os sacrifícios dolorosos que fez são revelados. Sua relação com V é marcada por segredos e ambiguidade moral, já que ela manipula eventos de uma posição oculta.
Dependendo das escolhas feitas, seu destino—e o de V—pode tomar rumos drasticamente diferentes, destacando os temas da expansão sobre lealdade, liberdade e traição. Songbird não é apenas uma aliada ou inimiga; ela é um reflexo da dualidade de Night City, onde a linha entre o certo e o errado é cada vez mais difícil de traçar.
[[link]]Solomon Reed: O operador fantasma[[link]]
Solomon Reed, também apresentado em Phantom Liberty e interpretado por Idris Elba, é um ex-agente da FIA (Federal Intelligence Agency) preso em uma rede de espionagem. Calmo, metódico e cansado após anos de operações secretas, Reed serve como aliado e figura que fornece vários conselhos para V.
Sua lealdade à estabilidade e à ordem frequentemente entra em conflito com a realidade caótica de Night City, tornando-o uma presença intrigante e, muitas vezes, um peso moral para as decisões de V.
O passado de Reed com Songbird e sua rigidez moral apresentam aos jogadores escolhas difíceis, forçando-os a considerar o custo da lealdade e a ética duvidosa das intervenções políticas.
Seu arco de personagem adiciona uma camada mais madura e inspirada no noir à narrativa de Cyberpunk 2077, ampliando o escopo do jogo além da guerra corporativa, para o terreno da intriga internacional e espionagem governamental.
Reed se torna, assim, um reflexo da luta constante entre os ideais e a realidade, onde até os heróis mais determinados enfrentam os dilemas de um mundo corrupto e cheio de contradições.
[[link]]E qual é o legado desses personagens em Night City?[[link]]
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Cyberpunk 2077 e sua expansão Phantom Liberty oferecem uma narrativa rica e imersiva, onde cada personagem—seja protagonista, aliado ou antagonista—é meticulosamente construído para refletir as complexidades de um mundo distópico. De V, um(a) mercenário(a) em busca de sobrevivência e significado, a figuras como Johnny Silverhand, Judy Álvarez, Panam Palmer e Solomon Reed.
Cada indivíduo carrega camadas de motivações, traumas e conflitos que ecoam temas universais: identidade, liberdade, lealdade e o preço da ambição em uma sociedade corroída pelo poder e pela tecnologia.
Night City não é apenas um cenário, mas um personagem em si—um lugar onde sonhos são consumidos pelo sistema, mas onde, ainda assim, lampejos de humanidade resistem.
Os finais variados e as escolhas morais apresentadas ao jogador reforçam a ideia de que, em um mundo cibernético e desencantado, as conexões genuínas e as decisões que você toma por si ou não são o que verdadeiramente definem uma história bem exposta e contada.
Seja através da rebeldia anárquica de ,Johnny da empatia ferida de Judy, da lealdade inquebrantável de Panam ou dos dilemas sombrios de Songbird e Reed, Cyberpunk 2077 prova que, mesmo na escuridão de um futuro distópico, as histórias mais impactantes são aquelas que exploram o que nos torna humanos—em todas as nossas contradições.
No fim, a jornada de V e seus companheiros não é apenas sobre sobreviver a Night City, mas sobre encontrar, em meio ao caos, um fragmento de significado que justifique a luta.
E aí, você se amarra no universo cyberpunk e quer conhecer mais? Então confere aí nossos artigos sobre o estilo único de Cyberpunk e algumas dicas em como dominar Cyberpunk 2077!
Nota do Crítico
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