A franquia The Elder Scrolls, criada pela Bethesda Game Studios, é um dos pilares do gênero RPG nos videogames. Desde o lançamento do primeiro título em 1994, a série é conhecida por oferecer mundos abertos gigantescos e bem detalhados, liberdade quase total de exploração e uma mitologia profunda que atravessa cada um dos jogos.

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Este artigo traz um panorama completo de todos os principais jogos da franquia The Elder Scrolls, abordando lançamentos, evolução com o tempo, ambientação, mecânicas e impacto cultural. Se você está começando sua jornada por Tamriel ou deseja revisitar os clássicos, este artigo é para você!

[[link]]The Elder Scrolls: Arena (1994) [[link]]‍

Lançado em 25 de março de 1994 para MS-DOS, The Elder Scrolls: Arena foi o título que deu início à jornada lendária da série. Inicialmente pensado como um jogo de combate em arenas com elementos de RPG, o projeto evoluiu rapidamente para um RPG de mundo aberto, algo quase inédito na época.

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Arena permitia ao jogador percorrer o vasto continente de Tamriel em uma missão épica para derrotar o mago Jagar Tharn, que usurpou o trono do Império usando magia proibida. O protagonista precisava reunir os pedaços do Cajado do Caos para banir Tharn do plano mortal. A estrutura do jogo era baseada em masmorras geradas proceduralmente, com viagens entre cidades, guildas e templos.

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Mesmo com gráficos primitivos e jogabilidade rudimentar, Arena oferecia uma escala impressionante. O jogo incluía todas as províncias de Tamriel — como Skyrim, Morrowind, Hammerfell e Elsweyr — ainda que de forma muito simplificada. Isso dava uma sensação de grandiosidade nunca vista. Os jogadores podiam escolher entre várias raças e classes, algo que se tornaria marca registrada da franquia. Apesar dos bugs e da interface pouco amigável, Arena ganhou posição de cult e hoje está disponível gratuitamente no site da Bethesda.

 [[link]]The Elder Scrolls II: Daggerfall (1996) [[link]]‍

Dois anos após Arena, a Bethesda lançou Daggerfall, em 31 de agosto de 1996. O jogo foi um salto gigantesco em ambição e complexidade. Situado nas regiões de High Rock e Hammerfell, o mapa de Daggerfall tinha cerca de 161 mil km² — um dos maiores mundos abertos da história dos jogos. O jogador assumia o papel de um agente do imperador enviado para investigar a aparição de um espectro e encontrar o misterioso artefato Numidium. Daggerfall trouxe uma narrativa cheia de reinos, intrigas políticas e múltiplos finais possíveis, dependendo das escolhas do jogador.

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O destaque de Daggerfall está na quantidade de conteúdo: mais de 15 mil locais visitáveis, 750 mil NPCs, dezenas de guildas, casas compráveis, sistema de reputação, criação de feitiços e até mesmo a possibilidade de se transformar em vampiro, lobisomem ou licantropo. A complexidade do sistema de atributos e habilidades era tão grande que intimidava muitos jogadores. O jogo foi criticado pelos inúmeros bugs, mas sua profundidade o tornou um clássico cult. Em 2009, foi disponibilizado gratuitamente como parte do 15º aniversário da série.

 [[link]]The Elder Scrolls III: Morrowind (2002) [[link]]‍

‍Morrowind, lançado em 1º de maio de 2002 para PC e Xbox, marcou a "modernização" da franquia. Ambientado na ilha de Vvardenfell, na província de Morrowind, o jogo trouxe gráficos em 3D totalmente renderizados e um mundo mais contido, porém densamente detalhado. O jogador interpretava o Nerevarine, o reencarnado herói destinado a derrotar o deus Dagoth Ur e exterminar a praga que assolava a terra.

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A ambientação de Morrowind era completamente diferente dos cenários típicos de fantasia medieval: florestas de cogumelos gigantes, cidades construídas por elfos escuros (Dunmer), ruínas Dwemer e criaturas exóticas. O jogo trouxe também um sistema de progressão livre, onde habilidades aumentavam com o uso, e uma grande liberdade para customização de personagens.

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As expansões Tribunal e Bloodmoon expandiram ainda mais o mundo. Apesar de uma curva de aprendizado íngreme e interface arcaica, Morrowind é reverenciado como um dos melhores jogos de RPG de todos os tempos e influenciou profundamente os títulos posteriores.

 [[link]]The Elder Scrolls IV: Oblivion (2006) [[link]]‍

Lançado em 20 de março de 2006 para PC, Xbox 360, e posteriormente PS3, Oblivion trouxe a série para a era HD. O cenário dessa vez era a província imperial de Cyrodiil, onde o jogador se via envolvido em uma conspiração após a morte do imperador Uriel Septim VII. A missão principal girava em torno de fechar os portais dimensionais que levavam ao infernal plano de Oblivion, lar das criaturas Daedra.

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Oblivion foi elogiado pelos gráficos realistas para a época, sistema de NPCs com inteligência artificial chamada Radiant AI, e um sistema de combate mais acessível. Foi também o primeiro jogo da série com dublagem completa para todos os diálogos. A DLC Shivering Isles, com seu mundo psicodélico governado por Sheogorath, tornou-se uma das mais queridas da história dos games.

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Apesar de críticas ao sistema de escalonamento de inimigos, Oblivion consolidou a série como uma potência do gênero. Oblivion recebeu recentemente um remake surpresa, com gráficos da nova geração e diversas melhorias. O jogo foi lançado nesta terça-feira, dia 22 de abril de 2025 e está disponível para Steam (PC), Microsoft Store, Game Pass e Playstation Store. Confira a nossa notícia sobre o lançamento de The Elder Scrolls IV: Oblivion Remake.

 [[link]]The Elder Scrolls V: Skyrim (2011) [[link]]‍

‍Skyrim chegou às lojas em 11 de novembro de 2011 e se tornou um fenômeno cultural. Ambientado na província nórdica de Skyrim, o jogo colocava o jogador na pele do Dovahkiin, o Dragonborn, capaz de usar gritos místicos (Shouts) e enfrentar o dragão Alduin, devorador de mundos. Com um mundo aberto imenso, ricamente detalhado e repleto de histórias paralelas, Skyrim conquistou o público com sua liberdade, acessibilidade e ambientação épica.

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O jogo recebeu diversos prêmios, mods aos milhares e múltiplas edições, incluindo os ports para Nintendo Switch e VR. As expansões Dawnguard, Hearthfire e Dragonborn adicionaram novas linhas de história, mecânicas e áreas. Skyrim se tornou um dos jogos mais vendidos da história e símbolo da cultura gamer moderna. O jogo era constantemente usado como benchmark para jogos de mundo aberto e RPGs.

 [[link]]The Elder Scrolls Online (2014) [[link]]‍

Lançado oficialmente em 4 de abril de 2014, The ElderScrolls Online (ESO) é o primeiro MMORPG da franquia. Desenvolvido pela ZeniMax Online Studios, o jogo se passa aproximadamente mil anos antes dos eventos de Skyrim, durante a Segunda Era de Tamriel. ESO permite que jogadores explorem praticamente todas as províncias do continente — de Morrowind a Elsweyr, passando por Black Marsh, Cyrodiil e Summerset — com constantes atualizações que expandem o mundo e a narrativa.

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O jogo começou com uma recepção mista, mas evoluiu significativamente com o tempo. A introdução do modelo buy-to-play, melhorias no combate, dublagem completa, quests ramificadas e a expansão constante do universo jogável fizeram com que ESO conquistasse uma base sólida de fãs. As expansões (DLCs) como Morrowind, Summerset, Elsweyr, Greymoor, Blackwood e High Isle trouxeram novas classes, linhas de história, e regiões. Hoje, o título é considerado um dos melhores MMORPGs disponíveis, mantendo viva a chama da exploração em Tamriel.

 [[link]]The Elder Scrolls VI (TBA) [[link]]‍

Durante a revelação oficial de The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered, Todd Howard, diretor da franquia, trouxe uma atualização que muitos fãs estavam aguardando: The Elder Scrolls VI continua em desenvolvimento. A confirmação veio em uma transmissão ao vivo, reacendendo o hype após anos de silêncio sobre o novo capítulo da saga.

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Desde o teaser exibido na E3 de 2018, a Bethesda vinha mantendo uma postura extremamente discreta sobre o jogo, sem divulgar novos materiais ou informações. Isso fez com que parte da comunidade começasse a questionar se o projeto realmente estava andando. Mesmo assim, os fãs mais atentos continuam de olho em qualquer novidade.

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Durante o vídeo, Todd Howard explicou que a equipe está trabalhando ativamente no projeto. Segundo ele, cada novo Elder Scrolls busca redefinir o que significa RPG e mundo aberto. Howard também ressaltou que revisitar os títulos anteriores — como Skyrim, Oblivion, Morrowind, Daggerfall e Arena — é essencial para garantir que as expectativas dos fãs sejam alcançadas.